quarta-feira, 16 de março de 2011

ONU Mulheres, em defesa dos direitos femininos no mundo


No primeiro dia deste ano, a Assembleia Geral das Nações Unidas anunciava o lançamento da ONU Mulheres. Conhecida oficialmente como Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, a agência internacional vai oferecer mais visibilidade aos problemas femininos.
Por ser ligada diretamente à ONU, a intenção da entidade é dar mais voz, a nível global, regional e local, para as mulheres e meninas que enfrentam dificuldade de desenvolvimento social.
Dirigida pela ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet, a agência ainda vai apoiar técnica e financeiramente órgãos que trabalhem com as questões de gênero, além de formular novas normas políticas para o tema. Por isso, foram estabelecidos escritórios em todos os continentes. No Brasil e no Cone Sul, a ONU Mulheres é representada por Rebecca Tavares (foto), em Brasília.
O órgão irá atuar em quatro eixo principais : direitos econômicos que reduzam a feminização da pobreza, eliminação da violência contras as mulheres, participação política e proteção à Aids.
Os desafios são grandes.Desde o século XIX, as mulheres lutam por seus direitos, no entanto, os primeiros sinais de uma legislação internacional que as considerasse surgiram, apenas, em 1948, com a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ainda assim, naquela época, a igualdade de direitos era garantida aos homens, e cabia a cada nação decidir sobre a extensão de direitos às mullheres. No Brasil, as mulheres só conseguiram ganhar uma visibilidade maior em 1988 com a Constituição Federal, que consolidou a cidadania das mulheres no espaço público e na vida familiar.
Por Mayara Maluceli em 7/03/2011 10:17

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