quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

INTERLEGIS OFERECE MODELO DE PORTAL AS CÂMARAS QUE TIVERI NTERESSE DE MOSTRAR TRANSPARÊNCIA

Produto desenvolvido pelo Interlegis que oferece a implantação de um modelo de portal na internet para as casas legislativas.

LogoPMsite

O principal objetivo deste produto é de oferecer às casas legislativas uma ferramenta que permita que as mesmas publiquem diversos tipos de conteúdo na Internet, aumentando a transparência de suas atividades e a interação com a sociedade.

O Portal Modelo oferece uma organização padronizada de informações, que pode ser personalizada. O seu sistema de gerenciamento de conteúdo permite que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento das linguagens e técnicas da Internet, possa publicar notícias, documentos, imagens e eventos da casa, entre outros tipos. A definição de perfis de acesso e também de fluxo pre-determinado de trabalho garante a segurança e a integridade das informações ali colocadas

O Portal Modelo promove a transparência das casas legislativas e interatividade com o cidadão, tendo foco em acessibilidade e usabilidade validados pelo W3C.

Seu desenvolvimento ocorreu através da utilização de ferramentas licenciadas com software livre, como Python/Zope/Plone, Ubuntu Linux, possibilitando que a casa legislativa acesso a solução sem custos de licença.

O site que mostra o protótipo do Portal Modelo pode ser acessado pela URL http://portalmodelo.interlegis.gov.br

O primeiro portal em produção está na Câmara Municipal de Catanduva - SP.

Mais informações sobre o Portal Modelo:

Casas que já usam o Portal Modelo

Manual do Usuário - Portal Modelo 2.0

Manual das principais funcionalidades

Manual do Portal para Gestores de Conteúdo

Como Fazer? (HOW-TO)

Levantamento Portal Modelo

Sugestoes Portal Modelo

Taxonomia Portal Modelo

Funcionalidades Portal Modelo

Portal Modelo versão 2.0

Prefeito faz leitura da mensagem anual amanhã na câmara municipal

O prefeito de Cerro Corá Novinho, irá fazer a leitura da mensagem anual amanhã sexta feira, dia 17 a partir das 19:0 horas na Câmara de Vereadores, será feito um balanço das atividades desenvolvidas no ano de 2011, e uma explanação a cerca do que poderá ser realizado em 2012 de conformidade com as disponibilidades financeiras do Município respeitados os pleitos contidos no planejamento discutidos e aprovados nas audiências públicas do PPA, LOA e o próprio orçamento para o exercício em curso.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NOSSSO PARABÉNS PARA:

O JOVEM JORGE AUGUSTO
A QUERIDA MANA, RAIMUNDA
MINHA COLEGA PROFESSORA, GRACINHA
DESEJAMOS MUITA SAÚDE, PAZ E QUE ESTA DATA SEJA REPETIDA MUITAS VEZES, QUE VOCÊS SEJAM FELIZES HOJE E SEMPRE. UM GRANNDE ABRAÇO!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Curiosidades da educação: Coruja, símbolo da pedagogia

As corujas são os símbolos da filosofia e da pedagogia devido à inteligência, argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas. A coruja tem visão 180% superior ao do homem. Ela enxerga tudo ao seu redor apesar de ser daltônica, não identificando a cor vermelha, e poder mexer completamente a cabeça (gira-a para todos os lados, pois tem os olhos completamente separados). É muito difícil enganá-la, ela percebe "segundas intenções".

Conheça quem são e o que fizeram os denunciados no esquema de corrupção da FECAM

- Publicado por Robson Pires

Na denúncia que fez a Justiça sobre um esquema de corrupção na Federação das Câmaras Municipais, o Ministério Público apontou a culpa para nove pessoas, incluindo o vereador de Mossoró Júnior Escóssia e o assessor do deputado federal Rogério Marinho, Washington Dantas. Eles são acusados de praticarem ilegalidade na administração dos R$ 90 mil repassados pelo Governo para a FECAM.

Conheça quem são e o que fizeram os denunciados pelo MP:

João Newton da Escóssia Júnior – vereador em Mossoró, na época da assinatura do convênio ele era o presidente da FECAM

Washington Cavalcanti Dantas – assessor do deputado federal Rogério Marinho. Na época era Diretor Executivo da FECAM, apontado como o grande articulador desse esquema

Francisco de Assis Araújo – empresário proprietário da MJ de Araújo Souto, acusado de criar empresas laranjas

André de Oliveira Barros – empresário proprietário da G A de Souto Silva Factoring, acusado de criar empresa laranja

Marinaldo Pereira da Silva – proprietário da empresa Natal Editora Ltda ME, embora a empresa esteja fechada, emitiu nota fiscal para a FECAM

Marli Pereira da Silva – era sócia da empresa Natal Editora Ltda ME

Nilza Correa da Costa- proprietária da Gráfica e Editora Rio Branco

Rilke Rainer Azevedo de Medeiros – sócio da BRC Comércio, empresa acusada de integrar o esquema de corrupção

Domingos de Paiva Barreto – sócio da empresa BRC

Deu no Panorama Político

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TECNOLOGIA - Mil câmaras receberão do Interlegis microcomputadores e multifuncionais para incrementar a comunidade legislativa

por Luiz CarlosÚltima modificação 10/02/2012 08:37

Novas estações de trabalho serão distribuídas até junho deste ano para 24 estados, já que todas as câmaras de Alagoas e Paraíba já receberam na primeira etapa, quando 3.545 casas foram contempladas. O Interlegis usa critérios técnicos e também contará com sugestão dos senadores para a destinação dos equipamentos.

Numa reunião na sede do Interlegis com representantes dos gabinetes dos senadores, na quinta-feira, 9 de fevereiro, foram definidos os critérios para o procedimento que definirá as mil câmaras municipais que serão contempladas nesta nova fase de distribuição de equipamentos de informática.

Segundo o representante do senador Demóstenes Torres (DEM/GO), Adelcino Figueiredo, a iniciativa é uma ótima ideia para recuperar a motivação de muitos vereadores em relação ao processo de modernização legislativa e de gestão, com a participação dos gabinetes.

O diretor do Programa, Haroldo Tajra destacou que, ao final deste processo, dos 26 estados, 10 terão a totalidade das casas contempladas com o kit formado por um microcomputador com excelente configuração e uma multifuncional. Para os outros 16, haverá uma nova etapa de distribuição em breve, sendo que ficarão faltando 1.018, para completar as 5.563 câmaras municipais brasileiras a contar com mais esta ação do Interlegis pela modernização e integração do Poder Legislativo Brasileiro.

Para Ricardo Ramos, diretor de Tecnologia, além de receber o equipamento, a casa passará a ter a oportunidade de usufruir dos produtos e serviços do Interlegis, utilizando a internet para dialogar com o Programa e ajudar a formar a comunidade legislativa.

O diretor de Atendimento e Formação da Comunidade, Francisco Etelvino BIondo, definiu que o kit configura-se numa porta de entrada para o processo institucional de modernização e integração da respectiva câmara, que precisará assinar um convênio com o Interlegis.

As sugestões dos gabinetes dos senadores serão analisadas pelo Interlegis, que analisará se há as condições técnicas exigidas para a instalação do equipamento. Cada casa escolhida será comunicada sobre o envio do equipamento e se comprometerá formalmente a usá-lo corretamente, conforme treinamento a ser viabilizado pelo Programa, oportunamente.

Segundo levantamento, todas as câmaras Alagoas (102) e Paraíba (223) já foram contempladas nas etapas anteriores.

Veja como será a distribuição nesta etapa:

.

Estados que terão todos os municípios com kits do Interlegis

EstadoTotal de
Câmaras

receberam
Receberão
até junho

Acre

22

19

3

Amapá

16

13

3

Espírito Santo

78

69

9

Mato Groso do Sul

78

60

18

Rio de Janeiro

92

77

15

Rodônia

52

36

16

Roraima

15

13

2

Tocantins

139

122

17

Subtotal

492

409

83

.

Estados que ainda receberão kits na etapa seguinte

EstadoTotal de
câmaras

receberam
Não
receberam
Receberão
até junho

Amazonas

62

27

35

17

Bahia

417

190

227

108

Ceará

184

104

80

38

Goiás

246

142

104

49

Maranhão

217

135

82

39

Minas Gerais

853

487

366

173

Mato Grosso

141

115

26

12

Pará

143

63

80

38

Pernambuco

184

84

100

47

Piauí

224

117

107

51

Paraná

399

244

155

73

Rio Grande do Norte

167

93

74

35

Rio Grande do Sul

496

394

102

48

Santa Catarina

293

219

74

35

São Paulo

645

354

291

138

Sergipe

75

43

32

16

Subtotal

4.746

2.811

1.935

917

Total Geral

5.563

3.545

2.018

1.000

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Sábado Dia 18:

Banda Moleque

Max e Banda Estelar

Banda Sem Limites Elétrico

Domingo Dia 19:

A partir das 16:00 horas haverá matinê para as crianças, saindo da Praça verde até a Praça Tomaz Pereira.

Banda Pirygueto,

Banda Sem Limite e

Banda So o mií

Na Segunda Dia 20:

A partir das 16:00 horas saindo da Praça Walter Olímpio, no Bairro Tancredo Neves o tradicional desfile das quengas, até a Praça Tomaz Pereira

Banda Iererê,

Max e Banda Estelar e

Banda So o mií

Na Terça Dia 21:

A partir das 16:00 horas saindo do Posto Serrano, no Bairro Seridó encontro dos principais blocos da região do seridó, até Praça Tomaz Pereira.

Bandas Axé Cumadre, Galera Beach e

Batuka Moleque

As crianças estão hoje mais infelizes - sinal dos tempos, ausência dos pais ou incapacidade de lidar com as frustrações?


Por que as crianças estão cada vez mais infelizes?


Uma em cada onze crianças com mais de oito anos de idade está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano pela Children’s Society, organização centenária de proteção infantil. Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade das crianças entre 8 e 16 anos do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. No Brasil, a realidade é parecida. Ana Maria Escobar, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, conduziu uma pesquisa com os pais de cerca de 900 crianças de 5 a 9 anos que estudavam em escolas particulares e estaduais.

De acordo com os resultados do estudo, os pais disseram que 22,7% das crianças apresentavam ansiedade; 25,9% tinham problemas de atenção e 21,7% problemas de comportamento. "No início do estudo, esperava encontrar queixas como asma, mas não ansiedade", diz Ana. Apenas 8% tinham problemas respiratórios e 6,9% eram portadoras de asma. O estudo foi concluído em 2005, mas Ana Maria acredita que se a pesquisa fosse feita hoje, "os níveis de ansiedade e de problemas de comportamento certamente seriam ainda mais altos."

Mais do que infelizes, as crianças brasileiras também estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "Elas estão desconfortáveis com a infância. Esse desconforto aparece de várias formas: como irritabilidade, desatenção, tristeza e falta de ânimo. Muitas vezes, é um comportamento incomum em relação à idade delas", diz Ivete Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Saul Cypel, membro do departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, traz dados preocupantes: "A impressão que eu tenho é a de que o número de crianças com queixas comportamentais cresceu muito nesses últimos dez anos." Neste período, segundo Cypel, houve uma transformação do perfil da clínica: se antes as queixas sobre o comportamento infantil correspondiam a 20% dos pacientes, agora são responsáveis por 85% do total de seu consultório de neurologia.

Com uma agenda recheada de atividades extracurriculares, que vão desde aulas de idiomas como inglês e mandarim até as aulas clássicas como balé e futebol, as crianças estão sem tempo para se divertir e descansar, acreditam os médicos. Segundo Cypel, a antecipação de atividades para as quais o indivíduo não está preparado pode desencadear o stress tóxico, que ocorre quando há uma estimulação constante do sistema de resposta ao stress (veja quadro abaixo), trazendo prejuízos futuros para as crianças.

"A família introduz uma série de treinamentos, atividades e línguas novas. Na medida em que a criança não consegue dar conta disso, a sensação de fracasso se torna frequente", explica Cypel. "Com o stress tóxico, ao invés de favorecer o desenvolvimento da criança, os pais acabam limitando-a e desmotivando-a." Entre as consequências diretas estão a diminuição da autoestima, alterações alimentares (excesso ou falta de apetite), problemas de sono e apatia.

No início deste ano, a Academia Americana de Pediatria lançou um documento que chama a atenção para as evidências de impactos negativos do stress tóxico, com prejuízos posteriores para a aprendizagem, comportamento, desenvolvimento físico e mental. O relatório também sugere que parte dos problemas mentais que ocorrem nos adultos devem ser vistas como transtornos de desenvolvimento que tiveram início na infância.

Ana Maria Escobar acrescenta que a exposição à realidade violenta do Brasil também pode contribuir para uma sensação de ansiedade nas crianças. "Antes, raramente uma criança ouvia falar de um ato de violência. Hoje, elas ficam mais confinadas e têm medo de assaltos e sequestros. Isso com certeza provoca maior stress e ansiedade, além de maior possibilidade de se sentir infeliz, principalmente entre aquelas que vivem nas grandes cidades brasileiras", diz..

info-stress
Sinais — O problema é agravado pelo fato de que muitos pais demoram a perceber o que se passa com seus filhos. "Eles acham que o comportamento das crianças é normal", diz Ana Maria Escobar. Além disso, a dificuldade em administrar o tempo que dedicam à vida profissional e aos filhos muitas vezes impede que os pais percebam os sinais de que algo está errado. "Muitos pais priorizam a profissão e terceirizam a criação dos filhos. Mas é preciso se questionar: quanto tempo eu passo com meus filhos? Quem são as pessoas que estão criando eles?", afirma o psiquiatra Francisco Assumpção, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.

Essa é uma preocupação constante na vida da publicitária Flora*, que tem dois filhos, Cecília* e Celso*, de 7 e 9 anos, respectivamente. As crianças, que estudam em período integral na escola, têm uma rotina bastante atribulada. Celso faz aula de inglês, futebol, tênis e deve começar a aprender uma luta neste ano. Cecília também faz inglês, natação e deve começar a praticar ginástica olímpica. "Primeiro, experimentamos uma aula de inglês uma vez por semana, depois colocamos os dois em um esporte", afirma. "Tem que sentir muito como a criança está lidando com isso. Observar o comportamento para ver se ela está cansada e se o rendimento na escola começa a diminuir", diz. Flora se preocupou em contratar uma professora de inglês para que as crianças tivessem aulas em casa. Para ela, é melhor opção para evitar o stress desnecessário no trânsito.

Apesar da preocupação, Flora fez alterações na rotina de Cecília. A pequena começou a apresentar sinais de stress. Para descobrir o problema, Flora foi investigar com a filha e percebeu que a natação estava causando o problema. "Ela chorava muito e quando acordava dizia que não queria ir para a escola. Estava diferente do que ela é normalmente", disse. Flora tirou a filha da natação no ano passado, mas ela já pediu para voltar esse ano, segundo a mãe, que vai observar o desempenho da criança.
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Quando é depressão – De acordo com Ivete Gattás, da Unifesp, a depressão afeta 2% das crianças e até 5% dos adolescentes. Sabe-se ainda que a depressão na infância e na adolescência pode influenciar negativamente o desenvolvimento e o desempenho escolar, além de aumentar o risco de abuso de substâncias químicas e de suicídio. Somente 50% dos adolescentes com depressão recebem o diagnóstico antes de se tornarem adultos. Gattás explica que o transtorno depressivo pode surgir a partir de vários fatores: predisposição genética e associação de fatores ambientais, que podem ser desencadeados pelo stress do dia a dia, sensação de vulnerabilidade, restrição ao desempenho da criança e sobrecarrega de atividades. (Veja a lista de sintomas). "Para caracterizar depressão, a criança deve apresentar mais de cinco sintomas, durante um mês", afirma Gattás.

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Terapia — Estudos já mostraram que a ansiedade durante a infância, se não contornada, pode se transformar em depressão durante a vida adulta. Por isso é necessário prevenir qualquer sintoma, mesmo que ele não seja o suficiente para o diagnóstico da depressão. (Veja como evitar o stress infantil.) Carla*, de oito anos, começou a ter problemas aos cinco. Em seus desenhos, ela sempre aparecia chorando, enquanto suas amigas sorriam. “Ela é muito preocupada com a imagem que os outros têm dela. Se ela percebe que não corresponde ao que os outros esperam, ela se chateia muito”, diz a arquiteta Patrícia*, mãe de Carla.

“Tentamos conversar com ela, mas ela não revelava o que estava acontecendo. Descobri que as crianças na escola faziam um clubinho e que a Carla era sempre excluída”, diz Patrícia. O problema foi solucionado com a troca de sala. A pediatra de Carla indicou um especialista em saúde mental, para prevenir e ajudar a garota a entender a própria ansiedade. Há três anos, ela faz análise uma vez por semana. “Às vezes, ela me pergunta o que eu acho sobre determinado assunto e eu fico em dúvida sobre o que responder. E ela diz: ‘já sei, vou levar isso pra analista’”, conta a mãe.

Para Gattás, o pediatra deve ser treinado na área de saúde mental para diagnosticar problemas da infância e adolescência. “Ele acompanha a criança durante o crescimento e tem uma importância fundamental na orientação dos pais”, diz. “Se não houver uma mudança na forma como os pais lidam com seus filhos, vamos ver um aumento da frequência dos quadros psiquiátricos, mas transtornos de ansiedade e falta de perspectivas para as novas gerações”, diz Assumpção.

*Os nomes das mães e das crianças utilizados nesta reportagem foram trocados com o objetivo de preservar a privacidade dos personagens

Pais e mães, cuidemos de nossos filhos!

Do O Globo:

Meninos são aliciados para virar transexuais em SP
Tráfico de adolescentes para prostituição começa nas redes da internet
Magra, cabelos compridos, short curto. M., 16 anos, abre o sorriso leve e ingênuo dos adolescentes quando perguntada se pode dar entrevista. Poderia ser uma das milhares de meninas que sonham com as passarelas. Mas não é. O relógio marca 1h de sexta-feira. M. é um garoto e está na calçada, numa das travessas da Avenida Indianópolis, conhecido ponto de prostituição de travestis e transexuais, escancarado em meio a casas de alto padrão do Planalto Paulista, na Zona Sul de São Paulo. A poucos passos, mais perto da esquina, está K., também de 16 anos.

— Sou muito feminina. Não tem como não ser mulher 24 horas por dia — diz K. M. e K. são a ponta do novelo que transformou São Paulo num centro de tráfico de adolescentes nos últimos cinco anos. Meninos a partir de 14 anos são aliciados no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Piauí e, aos poucos, são transformados em mulheres para se prostituírem nas ruas de São Paulo e em países da Europa. Misturados a travestis maiores de idade, eles são distribuídos em três pontos tradicionais de prostituição transexual em São Paulo: além da Indianópolis, são encaminhados para a região da Avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, e Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista.

O primeiro contato é feito por meio de redes de relacionamento na internet. Uma simples busca por “casas de cafetina” leva os garotos a perfis de aliciadores, que são homens, mulheres e travestis. Após o primeiro contato, pedem que o adolescente encaminhe uma foto por e-mail, para que seja avaliado. Se for considerado interessante e “feminino”, eles têm a passagem paga pelos aliciadores. Ao chegar a São Paulo, passam a morar em repúblicas de transexuais e a serem transformados. Recebem inicialmente megahair e hormônios femininos. Quando começam a faturar mais com os programas nas ruas, vem a oferta de prótese de silicone nos seios. Os escolhidos para ir à Europa chegam a ser “transformados” em tempo recorde, apenas cinco meses, para não perder a temporada na zona do euro.

É fácil identificar os adolescentes recém-chegados. Além do corpo típico da idade, eles têm seios pequenos, produzidos por injeção de hormônios, e megahair. Testados inicialmente na periferia, os meninos são distribuídos nos pontos de prostituição de acordo com a aparência. Os considerados mais bonitos recebem investimento mais alto e vão trabalhar na área nobre da cidade. Na Avenida Indianópolis, recebem R$ 70 por um programa no drive in e R$ 100 se o programa for em motel. Nos outros dois endereços, o valor é bem mais baixo: entre R$ 30 e R$ 50 no drive in e R$ 70 a R$ 80 em motel.

Não faltam interessados. A partir de 17h, homens na faixa de 30 a 50 anos aproveitam o fim do expediente para, antes de seguir para casa, fazer programas rápidos com os transexuais na Indianópolis. Um furgão preto, com insulfilme, faz o transporte de vários transexuais. Mas, nesse horário de maior movimento, dificilmente os menores ficam à vista nas calçadas. Por existirem há décadas, os pontos de prostituição de travestis são vistos com naturalidade pelos moradores de São Paulo. Afinal, se prostituir não é crime. Por isso, a rede criminosa se mistura aos transexuais mais antigos. Assim como eles recebem a proteção da Polícia Militar para não serem agredidos por grupos homofóbicos, os novos fios do novelo se entrelaçam, dando à rede de tráfico internacional de adolescentes o mesmo aparato de segurança e legalidade que é dado aos transexuais ditos “independentes”.

Em geral, os transexuais adolescentes ficam nas travessas, atrás dos grupos de maiores de idade, que ficam quase nus e são extremamente expansivos. Pacíficos, os dois grupos convivem bem com a vizinhança, exceto pelo constrangimento proporcionado pelos mais velhos (acima de 25 anos) sem roupa ou exibindo partes íntimas ou siliconadas. Os adolescentes são mais discretos, menos siliconados e “montados”. A aparência de menina é mais natural. Os implantes de silicone nos seios são menores, num apelo direcionado aos pedófilos. Eles usam saias e shorts curtinhos, como M. e K., e podem ser facilmente confundidos com meninas.

Como na Indianópolis prostitutas e travestis dividem espaço, clientes são surpreendidos pela nova leva de jovens vindos de outros estados, de aparência cada vez menos óbvia. Y., 19 anos, é um dos transexuais que fazem aumentar a confusão. Aos 15, foi levado a São Paulo pela rede de prostituição e pedofilia. — A cafetina viu que eu era feminina e que ganharia muito dinheiro. Minha mãe assinou autorização para eu viajar, e vim de avião. Ficou preocupada, como toda mãe, mas deixou — conta. Inicialmente, foi levado a trabalhar na Avenida Industrial, em Santo André, no ABC paulista. Pagava R$ 20 pela diária na república, sem almoço.

— Quem não tivesse os R$ 20 tinha de voltar para a rua, não entrava enquanto não conseguisse — diz ele. Mesmo sem ter sido transformada, já chamava atenção. Logo começou a faturar R$ 250 por dia. Aos 16 anos, recebeu “financiamento” para colocar prótese de silicone no seio. O implante foi feito por cirurgião plástico. Custou R$ 4 mil, mas Y. teve de pagar R$ 8 mil à cafetina, pois não tinha dinheiro para quitar à vista. Y. diz que aceitou porque queria ficar feminina logo. Neste mercado, os seios são vistos como principal atributo. Quanto mais aparência de mulher, mais os clientes pagam. Agora, a jovem mora sozinha num flat e paga seu aluguel. Diz que divide o espaço da avenida tranquilamente e já não deve nada a ninguém. Faz entre seis e 10 programas por noite, afirma, enquanto lança olhares às dezenas de carros que passam rente à calçada, não se sabe se por curiosidade ou atração fatal.

COMUNICADO

Senhor(a) Vereador(a),

Com o presente estamos comunicando a Vossa Excelência que o início da 4ª Sessão Legislativa da 14ª Legislatura será no dia 17 de fevereiro de 2012, às 19:30 horas, oportunidade em que Exmo Sr. Prefeito Municipal, procederá a leitura da sua Mensagem Anual para o exercício de 2012, perante esta Casa Legislativa.

Na oportunidade apresentamos nossos protestos de estima e consideração.

Atenciosamente.


Antonio Ronaldo Vilar de Araújo

Presidente