sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Governo divulga nota oficial sobre morte de Ruy Pereira

Depois da governadora Wilma de Faria se pronunciar sobre o desaparecimento do secretário e amigo, Ruy Pereira, o governo acaba de divulgar nota oficial sobre a morte do secretário de Educação:
NOTA OFICIAL
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte vem a público manifestar irrestrita solidariedade aos familiares e amigos do Secretário de Estado da Educação e Cultura, Ruy Pereira dos Santos, cujo falecimento ocorreu na noite de 11 de fevereiro na Região Metropolitana de Recife.
O sentimento de todos os que compõem o Governo e conviveram com Ruy Pereira é de incredulidade e dor. Sua morte trágica em acidente automobilístico ainda mantém os seus companheiros em estado de choque, perplexidade e profundo pesar.
O Rio Grande do Norte perde um homem íntegro e um administrador público correto e capaz.
Ruy Pereira leva consigo a ternura dos visionários e a obstinação dos vencedores.
Parte num momento em que brotavam os frutos do trabalho desenvolvido para o bem da educação potiguar.
Ele que já havia sido um eficiente Secretário de Estado da Saúde, dedicando sua qualidade de médico sanitarista e a sua visão humanista à assistência aos seus semelhantes.
A hora é de saudade e reflexão.
Ruy Pereira se foi.
Nossa missão é cultivar e colher as sementes que ele plantou.

FIQUE ATENTO COM A PROGRAMAÇÃO CARNAVALESCA DE CERRO CORÁ E VENHAM PARTICIPAR!!!

SÁBADO 13/02 a partir das 21:00h.
MARQUINHOS CARREIRA
FORRÓ PENERADO ELETRICO

DOMINGO 14/02 a partir das 21:00h.
MAX E BANDA ESTRELA
PEGA NA BONECA ELETRICO

SEGUNDA - FEIRA 15/02 a partir das 21:00h.
BANDA DETTONA
FORRÓ PENERADO ELETRICO

TERÇA-FEIRA 16/02 a partir das 21:00h.
BANDA MIX
FERRO NELA



Todos os dias a partir das 16h
Trio eletrico
Paulinho e Banda e Só o Mii
Organize seu bloco e vamos participar!!!

Governo do Estado perde maioria na Assembleia

Governo do Estado perde maioria na Assembleia

Com o racha entre a governadora Wilma de Faria (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Robinson Faria (PMN), o reflexo para o Executivo é a baixa na bancada de apoio na AL. Wilma de Faria começa o último ano da sua administração sem maioria no Legislativo. Se até ano passado ela tinha uma maioria de 17 deputados, hoje o número foi reduzido para 12. Com a ida de Robinson Faria para a oposição, já que será candidato a vice-governador na chapa da senadora Rosalba Ciarlini, deixam a base outros três deputados, liderados do presidente da AL. Gesane Marinho, Ricardo Motta, Raimundo Fernandes (que deixará a Secretaria de Articulação com os Municípios e voltará para o Assembleia) e Antônio Jácome.

Júnior SantosRobinson decidiu formar uma aliança com partidos de oposiçãoRobinson decidiu formar uma aliança com partidos de oposição
O primeiro “teste” do Executivo será logo nas primeiras sessão das Assembleia depois do atual recesso parlamentar, que vai terminar no dia 18 deste mês. Serão apreciados os quatro vetos feitos por Wilma de Faria a emendas do Legislativo no projeto do Orçamento Geral do Estado. A líder do Governo na Assembleia, deputada estadual Larissa Rosado (PSB), apela para “postura ética” dos deputados.

“Eu espero que possamos ter uma postura ética. Os deputados de oposição e situação devem trabalhar pelo interesse da população, votando em tempo normal os projetos ou em regime de urgência quando necessário”, comentou Larissa Rosado.

Para ela a votação dos vetos será uma oportunidade para o Legislativo fazer uma auto-crítica de algumas emendas aprovadas no Orçamento Geral do Estado. “A Assembleia fez emenda com dinheiro do programa de semente. Teve emendas que retiraram recursos do PROADI (Programa de Apoio a Desenvolvimento Industrial). São programas que não poderiam ser alterados. Espero que na análise dos vetos possa haver sensatez”, destacou Larissa Rosado.

Um dos vetos feitos pela governadora foi a revisão e aprimoramento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores da Saúde – que daria à categoria um incremento de R$ 40 milhões. O argumento do Executivo foi que o “volume de recursos bastante superior ao necessários para a consecução dos objetivos, sobretudo porque tal acréscimo ocorreu em detrimento de verbas reservadas a atividades governamentais prioritárias”.

Também houve veto ao texto que versa sobre a utilização de recursos provenientes dos royalties para pagamento da folha de servidores. Diz o embasamento governamental que é assegurado ao Estados a participação no resultado da exploração do petróleo, gás natural, entre outros, salientando estar o texto da Assembleia Legislativa fora dos parâmetros legais. Em recente entrevista, o secretário estadual de Planejamento, Nelson Tavares, explicou que as modificações feitas pela governadora Wilma de Faria são de ordem legal e não política e que os vetos não são diretamente relacionados às 42 emendas parlamentares e sim ao projeto em geral.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Seridoense Dom Eugênio Sales protesta contra programa de Lula

* Não podemos aceitar que o legítimo direito humano, já reconhecido na Declaração de 1948, de liberdade religiosa em todos os niveis, inclusive o público, possa ser cerceado pela imposição ideológica que pretende reduzir a manifestação religiosa a um âmbito exclusivamente privado.

* Há propostas que banalizam a vida, descaracterizam a instituição familiar do matrimônio, cerceiam a liberdade de expressão na imprensa, reduzem as garantias jurídicas da propriedade privada, limitam o exercício do poder judiciário, como ainda correm o perigo de reacendar conflitos sociais já pacificados com a lei da anistia. Estas propostas constituem, portanto, ameaça à própria paz social.

Os trechos acima fazem parte do manifesto assinado por 68 religiosos – entre eles o arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal Eugenio Sales, e o atual arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta – com duras críticas ao III Programa Nacional de Direitos Humanos – sim, aquele que Lula disse ter avalizado sem ler.

O manifesto foi postado no site da Arquidiocese do Rio. Segue a íntegra.

“Nós abaixo-assinados, impelidos por nosso dever pastoral como Bispos católicos, provenientes de várias regiões do País, reunidos em um encontro de atualização pastoral – prosseguindo a tradição profética da Igreja Católica no Brasil que, nos momentos mais significativos da história de nosso País, sempre se manifestou em favor da democracia, dos legítimos direitos humanos e do bem comum da sociedade, em continuidade com a Declaração da CNBB do dia 15 de Janeiro de 2010 e com a Nota da Comissão Episcopal de Pastoral para a Vida e a Família e em consonância com os pareceres emitidos por diversos segmentos da sociedade brasileira feridos pelo III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), assinado pelo Preside nte da República no dia 21 de dezembro de 2009 – nos vemos no dever de manifestar publicamente nossa rejeição a determinados pontos deste Programa.

Diz a referida Declaração: “A CNBB reafirma sua posição muitas vezes manifestada em defesa da vida e da família e contrária à discriminalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito de adoção de crianças por casais homo-afetivos. Rejeita, também, a criação de mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União, pois considera que tal medida intolerante, pretende ignorar nossas raízes históricas”.

Não podemos aceitar que o legítimo direito humano, já reconhecido na Declaração de 1948, de liberdade religiosa em todos os níveis, inclusive o público, possa ser cerceado pela imposição ideológica que pretende reduzir a manifestação religiosa a um âmbito exclusivamente privado. Os símbolos religiosos expressam a alma do povo brasileiro e são manifestação das raízes históricas cristãs que ninguém tem o direito de cancelar.

Há propostas que banalizam a vida, descaracterizam a instituição familiar do matrimônio, cerceiam a liberdade de expressão na imprensa, reduzem as garantias jurídicas da propriedade privada, limitam o exercício do poder judiciário, como ainda correm o perigo de reacendar conflitos sociais já pacificados com a lei da anistia. Estas propostas constituem, portanto, ameaça à própria paz social.

Fazemos nossas as palavras do Cardeal Dom Geraldo Majela Agnelo, Primaz do Brasil, referidas à proposta de discriminalização do aborto, mas extensivas aos demais aspectos negativos do programa. O PNHD 3 “pretende fazer passar como direito universal a vontade de uma minoria, já que a maioria da população brasileira manifestou explicitamente sua vontade contrária. Fazer aprovar por decreto o que já foi rechaçado repetidas vezes por orgãos legitimos traz à tona métodos autoritários, dos quais com muito sacrifício nos libertamos ao restabelecer a democracia no Brasil na década de 80”.

“Firmes na esperança, pacientes na tribulação, constantes na oração” (Rm 12, 12), confiamos a Deus, Senhor supremo da Vida e da História, os rumos de nossa Pátria brasileira.”

Dom Eugênio Sales é natural de Acari. É irmão do ex-bispo de Caicó Dom Heitor de Araújo Sales.