terça-feira, 20 de setembro de 2011

Secretário-executivo do PSD nacional acredita que até a próxima semana o PSD passe no TSE

Brasília
E ao Jornal Valor, o secretário-executivo do PSD, Saulo Queiróz, acredita que nesta quinta-feira (22), no máximo no início da próxima semana, o TSE libera o registro provisório do PSD. Atualmente a sigla conta com a adesão de 51 deputados federais, dois senadores e dois governadores de Estado. Hoje acaba o prazo dado para a manifestação do Ministério Público. "Nós conseguimos cumprir todos os requisitos que a lei exige", diz Saulo Queiróz.
A troca de chumbo grosso em São Paulo não é gratuita. Tanto há espaço para uma sigla como PSD que, na última eleição municipal, o DEM foi o mais votado na capital, onde Kassab capturou 2,1 milhões de votos (33,61%), no primeiro turno, Marta Suplicy (PT) teve 2,08 milhões (32,79%) de o tucano Geraldo Alckmin, 1,4 milhão de votos (22,48%). Em número de prefeitos, no Estado, o PSDB foi o partido mais votado, mas o DEM ficou entre os quatro maiores, em terceiro, na frente do PT, atrás do PMDB. CLIQUE AQUI e acompanhe na íntegra a matéria do Jornal O Valor.

“O PSD não é uma aventura”, diz Kassab

Robson Pires

“O papel da Justiça é ajudar’, diz o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na expectativa da decisão a ser tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o processo de criação do PSD. Independentemente do mérito das questões levantadas na Justiça, é certo que está em curso um processo protelatório para impedir não a criação do novo partido, o que parece ser inevitável, agora ou depois, mas impedir que a sigla seja regularizada a tempo de disputar as próximas eleições municipais, em outubro de 2012.

A chegada do PSD no cenário político deve alterar substancialmente a relação de forças congressuais, e o provável é que o governo saia mais fortalecido, ao final da reacomodação das forças partidárias. O partido de Kassab é resultado da insatisfação de grande parte do Democratas com a oposição sistemática que o partido passou a fazer ao governo Dilma Rousseff, após as eleições do ano passado. O partido, na realidade, já entrou rachado nas eleições e era inevitável que o grupo derrotado na disputa presidencial procurasse um outro caminho.

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