quinta-feira, 27 de maio de 2010

PROJETO QUE DETERMINA PRESENÇA DE ASSISTENTE SOCIAL EM TODA ESCOLA RECEBE PARECER FAVORÁVEL


O Projeto de Lei 6478/2009, de autoria do deputado federal Fábio Faria (PMN-RN), recebeu parecer favorável do relator na Comissão de Educação e Cultura. Pela proposta, toda escola de educação básica deve ter assistente social no seu quadro funcional. O relatório do deputado Pedro Wilson (PT-GO) deve ir à votação na sessão da próxima semana na CEC.

“Esse é um projeto importante para inibir a violência nas escolas, já que oferecerá aos alunos e suas famílias um acompanhamento profissional, mecanismo importante no contexto da crescente instabilidade social que se verifica no ambiente escolar, especialmente da rede pública”, defende Fábio Faria. O deputado, líder do PMN, faz pronunciamento no Plenário da Câmara nesta terça-feira (25), para homenagear os mais de 80 mil assistentes sociais do Brasil, cuja data foi comemorada no último dia 15.

Fábio Faria ressalta que a presença do assistente social dará contribuição fundamental aos professores, que não dispõem de tempo nem qualificação profissional para lidar com os problemas que surgem e se propagam fora das salas de aula. “Esses profissionais vão melhorar o diálogo no interior das famílias, e das famílias com a escola, exercendo papel importante na orientação ética e social dos adolescentes, como forma de prevenir ações agressivas e mesmo criminosas”, afirma.

Os novos padrões de trabalho da sociedade brasileira impõem cada vez maior ausência de pais e mães no dia a dia das crianças. O deputado, que preside a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, no Congresso Nacional, lembra que, criadas sem acompanhamento e sob influência dos meios de comunicação de massa, meninos e meninas agem por conta própria em busca de emoções fáceis, que muitas vezes produzem sérias conseqüências sobre sua saúde física e mental.

“Não tenho dúvida de que a presença de assistentes sociais nas escolas contribuirá muito para o desempenho de professores e diretores, sufocados por uma carga de trabalho excessiva, agora ampliada por preocupações com questões complexas e que exigem dedicação prolongada”, argumenta o autor do Projeto de Lei.

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