Primeiro a explicar aos jornalistas a união dos quatro partidos, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse logo de início, que não falava pelo PMDB, mas por ele sozinho e disse que a nova aliança tem o objetivo de apoiar a candidata do presidente Lula no Estado. "Essa base aqui é a do presidente Lula. Os parlamentares que aqui estão pertencem a partidos fies a Lula. Então o compromisso que nós temos aqui é com o palanque do presidente Lula. Todos nós aqui, por convicção e coerência", disse.Sem economizar nas declarações, o líder do PMDB na Câmara foi mais além e até admitiu que trabalha para que o presidente da Câmara dos Deputados, Michael Temer (PMDB/SP), seja o companheiro de chapa da ministra Dilma Rousseff, candidata do PT a presidência.Henrique também falou que a nova aliança não descrimina e nem exclui ninguém. "Vamos conversar com aqueles que legitimamente são pré-candidatos, a começar pela base que pertencemos", falou lembrando os nomes de Iberê, João Maia, Robinson e até citou o de Carlos Eduardo Alves, que pertence ao PDT, que oficialmente faz oposição a governadora Wilma de Faria (PSB)."Vamos discutir na hora oportuna, não apenas o candidato a governador, mas o vice, os nomes ao senado, a composição da Câmara dos Deputados... Não é apenas escolher um candidato a governador e dizer que é este ou aquele. Não é assim. A não ser que se queira chegar mais rápido a derrota, aí esse é o caminho indicado. Quem quer levar uma aliança à vitória, tem que ter humildade e dizer que temos que somar e agregar", opinou.Líder do PMDB, o deputado também descartou que esteja aspirando uma candidatura a governador. "Não seria justo com os meus companheiros que estão aqui. Pois estaria contrariando os interesses deles (João Maia e Robinson), que eu respeito e acato. Até porque a prioridade do PMDB é uma: a reeleição do senador Garibaldi Filho. Pois será este o pleito majoritário, que na hora própria vamos colocar em nome do PMDB", reafirmou.
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