Um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que a felicidade pode ser a chave para uma vida longa, ou pelo menos mais longa do que se teria sem ela. A análise foi liderada por um cientista da University College London, no Reino Unido.
A pesquisa acompanhou 3.800 pessoas entre 52 e 79 anos durante cinco anos. Outros estudos analisaram a felicidade e a longevidade dos indivíduos baseando-se apenas em perguntas sobre o estado emocional de cada um. Já a nova pesquisa pediu aos participantes que classificassem os seus sentimentos de felicidade e ansiedade em diferentes pontos ao longo do dia.
Os pesquisadores alertam que o estudo não mostra uma relação de causa e efeito entre a felicidade e a longevidade, mas, sim, que a felicidade momentânea pode estar relacionada a processos biológicos ou fatores comportamentais que podem explicar a sobrevida de muitas pessoas.
Outro estudo, feito com mais de 1,5 mil pessoas no Canadá, mostra que a felicidade ajuda a blindar a saúde do coração. Pesquisas mais antigas mostravam que raiva e hostilidade, por exemplo, favoreciam os problemas cardiovasculares. Sintomas negativos como raiva, depressão e hostilidade aumentam as chances de alguém sofrer um infarto ou um derrame.
Este novo estudo, no entanto, quis enxergar qual é o impacto de bons sentimentos. Os resultados mostraram que as pessoas mais alegres têm 22% menos chances de desenvolver um problema cardíaco num período de 10 anos em comparação às pessoas com sentimentos neutros. Mesmo quando pessoas felizes estavam em depressão, os efeitos positivos ao coração eram mantidos.
Enquanto pessoas negativas tinham mais chance de desenvolver um problema cardiovascular. De acordo com os pesquisadores, são os fatores associados à felicidade que protegem o coração, como hábitos mais saudáveis, predisposição genética e impactos psicológicos que reduzem os níveis de estresse.
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