A quem recorrer sem pedir favor?
Teônio Vieira (teonio.vieira@hotmail.com)
O inaceitável, também faz parte do contexto da administração pública que a poucos contenta e a minha tristeza acalenta. Vamos aos fatos: Em 16 de Maio de 2010 enviei a SEMSUR-PAISAGISMO, endereço eletrônico, semsur.paisagismo@hotmail.com, um e-mail solicitando a poda de uma arvore antiga existente no canteiro central da Av. Presidente José Bento, em frente ao número 631, no Alecrim, considerando que um imenso galho invade a via de trânsito prejudicando a passagem de caminhão, tipo baú, que na tentativa de evitar bater na árvore, projeta-se para o lado oposto, causando tumulto e gerando o risco de colidir com os veículos estacionados, em fila, juntos à calçada da Vila Naval. Estamos em 17/02/2011 e até esta data nenhuma resposta e ou providencia foi tomada.
Agora percebo que outra árvore, na mesma rua, próxima a identificada anteriormente, apresenta uma situação ainda mais grave, capaz de provocar um sério acidente, possivelmente com vitima fatal, pois a mesma está com um galho enorme completamente podre. É evidente a falta de fiscalização e a paralisia dos órgãos competentes. O cidadão recorre, mas quem atende o cidadão? O descaso é deplorável, principalmente em se tratando de um governo que divulga compromisso com o Verde. Por estas e outras, jamais plantarei em frente da minha residência, sequer, um pé de coentro.
É provável valer a pena transformar esses casos numa celeuma e com isso tornar ainda mais evidente a situação de completo abandono em que se encontra o Bairro do Alecrim, com as ruas esburacadas, asfalto necessitando de recapeamento e a sujeira de praxe. O transito é um caos e é notória a falta de sinais em cruzamentos indispensáveis. Os amarelinhos não aparecem nem para aplicar multas, característica impar de quem fiscaliza alguma coisa por aqui. A sanha insaciável de arrecadar, sem a preocupação de distribuir benefícios, já estimula alguns bajuladores apressados em mostrar serviço, a propor a implantação de ZONA AZUL para estacionamento rotativo, sem que antes construam as obras de infra–estrutura necessárias e compatíveis com a importância comercial desse bairro, gerador de emprego e renda; como eles, os políticos, costumam dizer nas apresentações públicas.
Enfim, tudo se encontra igual ou pior que antes. Apenas as cantilenas, de tão repetidas, são sabidas de cor. Só se fala da Copa do Mundo, dos benefícios milagrosos que transformarão a cidade Natal numa nova Dubai; enquanto se deixa de fazer os deveres de casa. A quem recorrer sem pedir favor?
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PUBLICAÇÃO -Natal, 18/02/2011.
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