Dilma já não é mais uma esperança
para quem acreditava na possibilidade de um governo comprometido em fazer uma
faxina para prevalecer a ética, a honestidade e resolver as carências da
população. A prova disso é a Presidenta readmitir nos ministérios líderes
políticos renunciados após denúncias de corrupção. Permanece, portanto, a
libertinagem acomodada na política, contribuindo para manchar a administração
do PT e arrastar o povo à descrença. Na avaliação dos observadores da cena
política da atualidade, a administração Dilma se caracteriza por um governo
muito centralizador das decisões politico-administrativas. Estados e municípios
passam por dificuldades financeiras insustentáveis e um novo Pacto Federativo
poderia se constituir numa solução duradoura para regulamentar a divisão dos
recursos da União, provenientes da arrecadação dos tributos, de maneira mais
republicana, mais justa. Esse projeto seria viável se contasse com o apoio do
governo, uma vez que ele detém maioria absoluta na Câmara e no Senado. Porém,
na opinião de muitos políticos, mudanças nem pensar, porque o procedimento em
prática funciona como moeda de troca, fortalecendo as conveniências politicas
do PT. Enquanto isso, os brasileiros vivem pesadelos de causar arrepios, diante
das anormalidades presentes na segurança, na educação e na saúde pública.
É essencial haver mais humildade, um
exame de consciência, tanto do governo quanto dos governados, um pacto com a
verdade, pelo bem comum e dignidade do cidadão. De fato, as coisas mudaram para
pior em decorrência do conformismo da maioria dos brasileiros. Se o descaso com
o sistema de saúde ainda não o alcançou; se a violência ronda no seu bairro,
mas ainda não o atingiu; se a escola onde estuda o seu filho é problemática; se
cargos e mais cargos de confiança são entregues a pessoas que não merecem
confiança alguma, anulando servidores de méritos profissionais; se ninguém
protestar é sinal de que estamos à beira do abismo.
Não devemos aceitar poderes
instituídos atuando como bancos de negócios de interesses recíprocos e
inconfessáveis, aparelhando a corrupção em prejuízo do povo. Não considerar o
esforço de trabalhar cinco meses no ano só para pagar impostos sem o retorno em
benefícios com qualidade, é desprezar a responsabilidade política e ética que
cabe a cada um de nós, brasileiros, submetidos a tantos sacrifícios. Os nossos
problemas são sérios e não serão resolvidos com paliativos. Considerando que a
distribuição dos impostos fica sob a chancela da administração federal, seria
racional o governo convocar estados e municípios e patrocinar a ampliação do
sistema de saúde, segurança e educação, com a construção de hospitais,
presídios, escolas, nos polos regionais de todo o país para decentralizar o
atendimento e aliviar nas unidades das capitais, em situações deploráveis.
O que choca e agride as pessoas
conscientes é a inversão de prioridades.
Dinheiro não falta, prova disso é a ação da Presidenta Dilma Rousseff que anunciou o perdão de U$ 900 milhões de dólares, o equivalente R$ 1.800 milhões de reais em dividas dos países Africanos com o Brasil. Adicione-se US$ 1.37 bilhões de dólares o que corresponde a R$ 2,74 bilhões de reais de financiamentos concedidos a Cuba e outros bilhões de reais que o governo federal transfere para ONGS-Organizações Não Governamentais; OSCIP’s- Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público; fundações e muitas outras que gozam de primazia, apesar da pouca transparência. Entretanto, o governo não agiu da mesma maneira com os agricultores do Nordeste, vítimas da seca, que podem perder suas propriedades por conta de dívidas com o Banco do Nordeste e outros. Servir-se ou explorar a ignorância e a pobreza é preservar os vícios que emporcalham o Brasil. Até quando!? Tolerância tem limite.
Dinheiro não falta, prova disso é a ação da Presidenta Dilma Rousseff que anunciou o perdão de U$ 900 milhões de dólares, o equivalente R$ 1.800 milhões de reais em dividas dos países Africanos com o Brasil. Adicione-se US$ 1.37 bilhões de dólares o que corresponde a R$ 2,74 bilhões de reais de financiamentos concedidos a Cuba e outros bilhões de reais que o governo federal transfere para ONGS-Organizações Não Governamentais; OSCIP’s- Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público; fundações e muitas outras que gozam de primazia, apesar da pouca transparência. Entretanto, o governo não agiu da mesma maneira com os agricultores do Nordeste, vítimas da seca, que podem perder suas propriedades por conta de dívidas com o Banco do Nordeste e outros. Servir-se ou explorar a ignorância e a pobreza é preservar os vícios que emporcalham o Brasil. Até quando!? Tolerância tem limite.
Teônio Vieira
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