Deu na Folha de São Paulo...
O processo de votação do papa é chamado de conclave e ocorre a portas
fechadas, quando cardeais de diversas nacionalidades decidem a portas
fechados quem será o próximo pontífice. Primeiro se distribuem as fichas
para os cardeais. São escolhidos três escrutinadores. A ficha de
votação será retangular e terá escrito em sua parte superior as palavras
"EligooIn Summum Pontificem". A parte inferior ficará em branco para
que se preencha o nome do futuro papa. O preenchimento das fichas deve
ser feito secretamente por cada um dos cardeais eleitores, que deverá
utilizar uma grafia que impeça o reconhecimento. Após o voto, as fichas
são depositadas nas respectivas urnas, misturadas e contadas.
Se porventura o número das fichas não corresponder ao número de
eleitores, é preciso queimá-las todas e realizar uma segunda votação. Se
o número de fichas bater com o total de eleitores, inicia-se a apuração
dos votos. Os votos são lidos e conferidos por três escrutinadores, que
leem o voto em voz altapara todos os presentes. Após a apuração desses
votos, os escrutinadores dão início à soma dos votos obtidos pelos
diversos nomes, anotando o resultado numa folha separada.
Em seguida, os escrutinadores fazem a soma de todos os votos que cada um
obteve. Se ninguém obtiver dois terços dos votos, não haverá papa
eleito e iniciará nova eleição. Haverá papa se algum dos nomes
escolhidos contar com dois terços dos votos. Em qualquer uma das
situações, os revisores deverão verificar as fichas e anotações dos
escrutinadores. Antes dos cardeais eleitores abandonares a Capela
Sistina, todas as fichas serão queimadas pelos escrutinadores. Após cada
votação, é anunciado o resultado por meio da emissão de fumaça pela
chaminé da Capele Sistina. A fumaça escura significa que ainda não foi
escolhido o novo papa. A fumaça clara, que a escolha já foi feita.
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